Dois cafés, por favor.
Esta noite eu sonhei com você. Sonhei que estávamos em paz. Eu havia perdoado você. E vice-versa. Havíamos selado este pedido mútuo de desculpas com um abraço bem apertado e um beijo doce. Um beijo sabor baunilha. No sonho, estávamos na Starbucks. Meu Deus, como sinto falta das nossas conversas na Starbucks. Aquelas tardes em que o mundo parecia parar, eu só conseguia prestar atenção em você, nas suas histórias deliciosas e naquele sorriso, que você insistia em dizer que não era perfeito. Foi um daqueles sonhos reais, sabe? Senti cada toque da sua mão sobre a minha, senti o cheiro do café e, acredite, eu até ouvi aquele som gostoso da sua gargalhada. De repente, o café esfriou. Você foi embora, sem dizer adeus. Demorei para me dar conta que isso é normal, uma hora o amor, assim como o café, esfria. Isso acontece com todo mundo. E aconteceu com a gente. Depois do sonho que eu tive, acordei com uma certeza: o que sinto por você é forte, é sincero e acontece apenas uma vez na vida. Só Deus sabe o quanto eu sinto a sua falta. A sensação que eu tenho é que, no mundinho perfeito que eu criei, nosso amor é eterno e nossas vidas, mesmo separadas, são uma só. Por isso, se um dia você quiser aparecer no meu mundo, estarei esperando você com um sorriso no rosto e uma xícara de café bem quente em cima da mesa.
posted by Discutindo a redação at 4:05 PM
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