Thursday, April 29, 2010

Meu Deus, a Neide é homem!



Os sócios da Molotov Eduardo Spinelli e Fabiano César ao lado do ator Eduardo Martini. A Molotov/FGS Propaganda tem o maior orgulho de ser apoiadora cultural da comédia "I Love Neide".

O nosso amor se transformou em Bom Dia

Eu nunca fui muito fã de Kid Abelha (eu sempre dizia, brincando, Q.I. de Abelha), mas hoje, a caminho do trabalho, eu estava ouvindo esta música e pensei: “Caraca, parece que a letra foi escrita pra mim”. Ela reflete exatamente o que estou vivendo atualmente. E quem já sofreu uma desilusão amorosa sabe do que estou falando.

Grand' Hotel

Kid Abelha
Composição: George Israel / Paula Toller / Lui Farias

Se a gente não tivesse feito tanta coisa,
Se não tivesse dito tanta coisa,
Se não tivesse inventado tanto
Podia ter vivido um amor Grand' Hotel.

Se a gente não dissesse tudo tão depressa,
Se não fizesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.

Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "Bom Dia"...

Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?

Se a gente não dissesse tudo tão depressa,
Se não fizesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.

Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "Bom Dia"...

Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Só pra se viver.

Ficar só
Só pra se viver...
Ficar só
Só pra se viver.

Wednesday, April 28, 2010

Molotov Propaganda contrata nova assistente de mídia


A Molotov/FGS Propaganda acaba de reforçar sua equipe com a chegada da assistente de mídia Lilian Giacomini, estudante do 2° ano de Publicidade e Propaganda da UNITAU. A iniciativa faz parte da estratégia da agência: formar novos profissionais, trazendo jovens talentos sem vícios de mercado. Segundo os diretores Fabiano César, Fernando Griskonis e Eduardo Spinelli, em breve, vem mais novidade por aí.

Tuesday, April 27, 2010

Brain & Storm # 19

Sunday, April 25, 2010

30 mistérios que precisam ser resolvidos em Lost.


 

Friday, April 23, 2010

Molotov cria ação social de Páscoa para Saúde em Evidência.

Wednesday, April 21, 2010

It´s no place like home.


Eu sempre disse que a melhor parte de uma viagem era a volta para casa. Hoje, relendo o meu diário de viagem à Argentina (ao Chile e ao Uruguai), comecei a me relembrar das sensações de cada experiência: o primeiro alfajor, a primeira empanada, o sorvete de doce de leite, a cerveja Quilmes, o vinho argentino, o Caminito, a Casa Rosada, o tango, o túmulo de Evita Perón. Nada se compara à sensação de se ter um lar, uma família que o ama de forma incondicional e a sensação de estar protegido, de não estar só nesse mundo.

É estranho, é como se eu sentisse saudade de cada coisa do meu quarto, do meu universo particular: meus livros, meus filmes, meus CDs, meus pôsteres, minhas luvas de boxe, minhas pantufas do Papaléguas, meus recortes de jornais, meus perfumes, minhas fotos, minhas facas, minhas camisetas, minhas revistas MAD, minhas fitas cassete dos anos 80, minhas cartas de amor, um coração de papel vermelho rasgado ao meio, um par de algemas, uma máquina de dar choque, minhas chaves, meu par de Havaianas, minhas garrafas de whisky, meu chimarrão, meu puff laranja, minhas frases e meu espelho. É engraçado, pois sou tão pouco vaidoso que meu espelho é coberto de toda a sorte de recortes, adesivos e referências, que cobrem quase que totalmente a imagem refletida.

Não sou materialista, mas cada um desses objetos evoca um momento, uma lembrança, uma pessoa, e me faz viajar no tempo e espaço, mais do que uma viagem de avião.

Não tenho o espírito aventureiro de minha irmã e de meu pai. Não sou nômade, sou caseiro. Não sou dessas pessoas que passam pela sua vida, sou das que ficam. A sensação que eu tenho é que minha casa é como a ilha de Lost: os moradores sempre tentam sair, mas acabam sendo trazidos de volta. Por isso, eu digo: nesta casa nasci e nesta casa viverei até o último dia da minha vida.

Em tempo: minha mais nova obsessão é transformar a geladeira do rancho aqui de casa em uma máquina do tempo. Estou colecionando ímãs de geladeira com temas que revelam toda a minha personalidade e minha bagagem cultural: filmes, bandas de rock, desenhos, obras de arte, séries de TV e tudo o que faz parte da cultura pop e, principalmente, da minha vida.

Pedido de desculpas

Desculpe-me por ser um cara normal. Por não ser um príncipe encantado. Por não ser como aquele personagem do filme que você tanto gosta. Por não ser perfeito. Por ter defeitos e manias. Por ser egoísta e individualista. Por acordar com mau hálito e mau humor. Por ter chulé. Por ser tão pé no chão. Por ser cético, irônico e sarcástico. Por ser tão persuasivo. Por ser violento com os outros. Por ser grosseiro. Por falar palavrões. Por não ser possessivo. Por não ser ciumento. Por ser tão metido à besta, à inteligente e à pseudo-intelectual. Por ser contraditório. Por trair. Por mentir. Por acreditar que ninguém é bom ou mau. Por questionar as verdades absolutas. Por não gostar de finais felizes. Por não viver num mundinho cor de rosa. Por decepcionar você. Por iludir você. Por acreditar em destino e não em coincidências. Por falar pouco e escutar muito. Por ser oito ou oitenta. Por ser quente ou frio, mas nunca morno.

Desculpe-me por ser sedutor, por ter despertado a libido daquela sua amiga, por manipular sem querer, por ser workaholic, por amar o que faço, por colocar minha família sempre em primeiro lugar, por ser protetor, por querer sua proteção, por ser romântico, por te ligar no meio da noite, por chorar que nem criança em filme adulto, por gostar de te fazer rir, por te fazer cócegas, por ser intenso, por lhe mandar flores, por querer um filho seu, por querer tatuar o seu nome no meu corpo, por dormir e acordar pensando em você, por me apaixonar e “desapaixonar” tão rápido, por gostar de fazer amor e não apenas sexo, por sentir você perto mesmo quando distante, por sentir você distante mesmo quando perto, por acreditar que você é a mulher da minha vida, por gostar mais do seu olhar e do seu sorriso do que das suas coxas.

Desculpe-me, por ser virginiano, por ser vivo e por ser humano, desculpe-me de verdade, mas eu sou assim e assim sempre serei, por toda a minha vida.

Outra música que merece outro post

Codinome Beija-Flor

Cazuza
Composição: Cazuza / Ezequiel Neves / Reinaldo Arias

Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou...

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor

Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor

A piada que merece um post.

Pedido Difícil
(Autor anônimo)

Um homem caminhava pela praia e tropeçou numa velha lâmpada. Esfregou-a, um gênio saltou lá de dentro e disse:

- Ok, você me libertou da lâmpada, blá, blá, blá, esqueça aquela história dos Três Desejos, Você tem direito a apenas um desejo. Diga o que quer.

O homem pensou por um instante e depois disse:

Eu sempre quis ir ao Arquipélago de Fernando de Noronha, mas tenho medo de voar. De navio costumo ficar enjoado. Você poderia construir uma ponte até Fernando de Noronha para que eu pudesse ir de carro?

O Gênio riu:

- Impossível, pense na logística do assunto. São ilhas oceânicas afastadas da costa, como é que as colunas de sustentação poderiam chegar ao fundo do Atlântico? Pense em quanto concreto armado, quanto aço, mão-de-obra... Não, de maneira alguma! A ponte não pode ser! Pense em uma coisa mais razoável.

O homem compreendeu e tentou pensar num desejo realmente bom. Finalmente disse:

- Sabe, eu fui casado quatro vezes e quatro vezes me separei. Minhas esposas sempre disseram que eu não me importava com elas e que sou um insensível. Então meu desejo é poder compreender as mulheres:

Saber como elas se sentem por dentro...

O que elas estão pensando quando não falam com a gente...

Saber por que é que estão chorando...

Saber o que elas realmente querem quando não dizem nada...

Saber como fazê-las realmente felizes!

O Gênio respondeu:

- Quer a merda da ponte com duas ou com quatro pistas?

Brain & Storm # 18 - A dupla de criação mais sem noção vive um dia de Jack Bauer

Monday, April 19, 2010

Molotov cria anúncio da Papier d’Or para a Vogue Noiva.


peça: anúncio de revista
título: Buquê
agência: Molotov/FGS Propaganda - Taubaté
produto: Institucional
anunciante: Papier d’Or
redação: Eduardo Spinelli
direção de arte: Fabiano César
direção de criação: Eduardo Spinelli e Fabiano César
planejamento: Fernando Griskonis
aprovação cliente: Lilian Girardi
comentário: este anúncio foi veiculado na Vogue Noiva Especial.
veiculação: 22/04/10

Tuesday, April 13, 2010

Brain & Storm # 17

Tuesday, April 06, 2010

Brain & Storm # 16 - Fique de olho!

Peça teatral “I Love Neide” chega a Taubaté com apoio cultural da Molotov Propaganda.


A Molotov/FGS Propaganda e Branding foi a agência escolhida para desenvolver a campanha de divulgação da comédia “I Love Neide - Manual de Sobrevivência de uma cinquentona atrevida”, estrelada pelo ator Eduardo Martini. Com produção da Tatiane Silva Assessoria e Organização de Eventos, a peça terá apresentação única no dia 27 de abril, no Teatro Metrópole, em Taubaté.

Escrito por Pablo Diego e Marcelo Saback e dirigido por Clarisse Abujamra, o show humorístico acompanha a trajetória de Neide Boa Sorte, uma psicóloga que trata de assuntos cotidianos como sinceridade feminina, casamento, família e comportamento.

Sucesso na TV e nos palcos do Rio de Janeiro e de São Paulo, o espetáculo já foi visto por mais de 50 mil pessoas. Para a divulgação da peça, a Molotov criou cartazes, banners e flyers, distribuídos em diversos pontos de venda da cidade. “Apoiar ações culturais, sociais e ambientais está no DNA da Molotov. Por isso, temos o maior orgulho de participar de um projeto relevante como esse, que oferece ao público do Vale do Paraíba cultura, entretenimento e, nesse caso, humor de qualidade”, conta Eduardo Spinelli, sócio e diretor de criação da Molotov/FGS.

Monday, April 05, 2010

Caricaturas



Tá bom, eu sei, o Big Brother já acabou e a revista MAD nem se compara ao que ela foi no passado. Mesmo assim, esta capa com as ilustras do BBB merece um post. Parabéns a Elias Silva. Trampo profissa.

Sunday, April 04, 2010

Os brutos também amam


Sempre fui uma criança muito sorridente. Entretanto, chegou um momento na minha vida - mais especificamente a adolescência - em que eu comecei a me dar conta que o sorriso me tornava uma pessoa vulnerável. Coincidentemente, foi quando eu comecei a usar aparelho para corrigir meus dentes tortos. Foi aí que eu percebi que o sorriso era uma espécie de porta, pela qual eu permitia a entrada de pessoas desejáveis e não tão desejáveis assim. Por essa porta, passaram todos os tipos de pessoa: amigos que abusavam da minha ingenuidade para brincar com meus Comandos em Ação ou para ler minhas revistas Mad, manipuladores que se aproveitavam da minha inocência para me fazerem acreditar em alguma mentira ou ideologia e, principalmente, namoradas que me iludiram, me traíram e depois estraçalharam meu coração. Mais tarde, tirei o aparelho e reparei que eu não conseguia mais sorrir. A porta estava fechada para sempre. O olhar de menino agora era um olhar melancólico e psicopata, que ora parecia sedutor, ora ameaçador. E o coração havia se transformado em uma grande e hermética pedra de gelo. Todas essas decepções serviram para uma coisa: tornei-me uma pessoa mais forte, nem um pouco ingênua e que demora a confiar nas pessoas. Porém, havia algo que, aparentemente, eu havia perdido para sempre: o meu sorriso. Desde então, várias pessoas que passaram pela minha vida repetiam a mesma frase: Eduardo, você precisa sorrir mais. Mas, por mais que eu tentasse, era impossível. Eu não conseguia mais sorrir. Pior: eu não conseguia nem mais chorar. E olha que a vida me deu muitos motivos para chorar. E quando tudo parecia perdido, surge uma luz no fim do túnel: uma pessoa que eu conheci há muito tempo e que, acreditem, jamais pensei reencontrar. Uma dessas pessoas que entram na sua vida para nunca mais sair. Uma pessoa capaz de, numa simples conversa no McDonald´s ou no Starbucks, provar que sim, vale a pena sorrir de vez em quando. Nesse momento, dei-me conta de uma das mais importantes descobertas da minha vida: minha missão aqui na Terra é cuidar dessa pessoa e fazê-la feliz. Foi por isso que Deus a colocou em meu caminho. Na primeira vez, não percebi o sinal. Mas Ele insistiu e agora toda vez que eu a vejo, eu sorrio. E ela, bem, ela sempre sorri de volta.

P.S.: Hoje, eu sempre deixo a minha porta entreaberta. Mas nela, deixo também um aviso: Posso arrancar sorrisos ou dentes. Você decide.

Da lama ao caos, do caos à revolução



Ontem aproveitei o feriadão para ir à Sampa. Por sorte, era o penúltimo dia de exibição do projeto Ocupação Chico Science. Em meio àquela intensa experiência sensorial, cheia de fotos, vídeos, anotações, letras e objetos pessoais de Chico - isso sem falar do som hipnótico do maracatu -, comecei a pensar no quanto revolucionários como o cantor pernambucano me influenciaram durante a vida toda para que eu me tornasse o que sou hoje. Jack Kerouac, Angeli, Laerte, Glauco, Tyler Durden, Jerry Seinfeld, Henry Rollins, Robert Crumb, J.D. Salinger, Planet Hemp, Raimundos, Tim Maia, Jorge Ben, Wilson Simonal, Harvey Kurtzman, Bill Waterson, Andy Warhol, The Chemical Brothers, J.J. Abrams, Allan Sieber, The Prodigy, Washington Olivetto, Mano Brown, Salvador Dali, Eugênio Mohallem, Pedro Almodóvar, Woody Allen e, é claro, meu irmão (só que esse, obviamente, merece um post à parte). Seja na música, no cinema, nos quadrinhos, na literatura ou na vida, cada um desses personagens - ficcionais ou reais, vivos ou mortos - mudaram minha vida para sempre. Por causa deles, tornei-me subversivo, revolucionário e contestador. Por causa deles, decidi nunca mais aceitar as coisas como são, decidi ser o publicitário capitalista mais socialista que existe e decidi mudar a vida das pessoas que cruzassem o meu caminho, desorganizando, confundindo e esclarecendo. Finalmente, por causa deles, abri uma agência de propaganda que carrega em seu nome o mais conhecido ícone da revolução: Molotov. Por falar em propaganda, certa vez o publicitário Carlito Maia disse uma de suas mais famosas frases: “Vim ao mundo a passeio, não em viagem de negócios”. Peço licença ao Carlito para ir além: Não vim ao mundo a passeio. Vim para revolucionar, subverter e, nas mentes e nos corações de quem me conheceu, um dia tornar-me eterno.

Esse post é uma homenagem a Chico Science e a todos os revolucionários que, como eu, acreditam que não vieram ao mundo a passeio. E, por favor, não se esqueçam dos conselhos do grande homem-caranguejo: “Uma cerveja antes do almoço é muito bom/ Pra ficar pensando melhor” e “Com o bucho mais cheio comecei a pensar/ Que eu me organizando posso desorganizar”.

Em tempo: continuo acreditando em anjos. Caso contrário, como explicar eu não ter tomado chuva ontem na terra da garoa, se eu não havia levado guarda-chuva?